terça-feira, 20 de março de 2012

Aprenda a dizer não

Crianças mimadas apresentam mais dificuldades em relacionamentos na infância e na vida adulta; saiba como ensinar seu filho a lidar com as frustrações

Aprenda a dizer não — Imagem cortesia P&G
A palavrinha é simples: “não”. E mesmo assim, muitos pais não conseguem pronunciá-la para seus filhos. Mas, diferente do que muitos pensam, manter uma vida apenas com “sim” pode ser muito pior. A criança precisa, desde pequena, aprender que o mundo e as pessoas não estão à sua disposição e que isso implica, por vezes, em frustrações.
Os ensinamentos começam a partir dos primeiros dias em casa, quando o bebê já nota o que mexe ou não com os pais. “Bebês são capazes de perceber a ansiedade dos pais e começam a usar isso a seu favor ainda pequenos”, explica Marcelo Reibscheid, médico pediatra do Hospital São Luiz, em São Paulo. Segundo ele, a partir dos dois meses, o bebê já pode começar a ser disciplinado. “Nada de mostrar ansiedade ou pânico ao primeiro sinal de choro”, afirma. “É importante dar alguns momentos para que a criança tente se acalmar sozinha”, diz.
Não se esqueça de que essas lições são ensinadas no dia a dia familiar e, por isso, precisam de muita paciência, repetição e carinho para serem assimiladas. E o processo deve continuar ao longo do crescimento da criança. Do contrário, é possível que os pais percam o controle em algum ponto. “A criança contrariada faz para chamar a atenção dos pais”, diz o pediatra. “No começo é só chorar alto, depois ela começa a segurar o fôlego e a partir daí ela pode se machucar, como debater-se no chão ou bater a cabeça na parede, por exemplo”, alerta.
Nesses casos, proteja a criança, mas mantenha-se firme. Ceder não fará bem algum e ainda tornará esse ciclo pior. “Os filhos querem que os pais percam a paciência, então é necessário respirar fundo e ser firme, mas doce, na educação e disciplina”, acredita.
Agindo dessa forma, seu bebê vai crescer de forma independente, saudável e principalmente, aprendendo a se comportar em sociedade.
fonte:http://meubebe.br.msn.com/abaixodeumano/artigos/32064828?WT.mc_id=msnBR

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