Pais

    
O que o meu filho vai ser quando crescer?

        Uma preocupação que começa desde cedo para os pais é o futuro profissional dos filhos. Pesquisando pela internet encontramos um artigo bem interessante sobre este assunto:

http://www.clicfilhos.com.br/ler/86-Descobrindo%20a%20voca%C3%A7%C3%A3o%20de%20seu%20filho

(Clique no link acima e confira!)




Gosto pela leitura
     Todos nós conhecemos os benefícios da leitura, mas o fato é que nem todo mundo gosta de ler. Durante a fase de aprenizagem as possibilidades de adquirir o hábito de ler são maiores, basta haver incentivo, não só na escola como também em casa.
     Sabemos que na maioria das vezes os pais não adotam a prática da leitura até mesmo pela "falta de tempo", mas exigem que seus filhos tenham um bom desempenho por estarem na escola, o que não basta. Bom seria se os pais se conscientizassem da importância da leitura no desenvolvimento intelectual de seus filhos e colaborassem quanto ao incentivo por esta prática, quem sabe até mesmos praticando em família uma boa leitura.
     Nunca é tarde para começar a gostar de ler, não importa  a que tipo de leitura vamos nos afeiçoar, a quem goste de gibis, jornais, revistas de fofocas de tv, livros de poesias, alto ajuda, bíblia, curiosidades, blogs, sites, livros virtuais, etc... leitura é leitura!!!!
    Na busca de algumas dicas de incentivo, encontramos algumas no site culturadaescola.wordpress.com e listamos abaixo as que consideramos mais interessantes para complementar o nosso raciocínio.
♦ Dê a um bebê um livrinho de pano ou de borracha.
♦ Dê livros de presente aos seus filhos.
♦ Leia uma historinha para os seus filhos antes de dormir.
♦ Crie um clima: escureça a sala e ilumine-a com uma lanterna na hora da leitura…
♦ Seja um bom tio(a): dê gibis aos sobrinhos.
♦ Demonstre que você também lê: se você é professor, e estiver lendo um livro, carregue-o para a sala de aula.
♦ Compartilhe, empreste seus livros.
♦ Assine revistas e jornais. E leia aqueles que estão disponíveis gratuitamente na rede!
♦ Comente. Conte sobre aquele livro que você leu e gostou.
♦ Institua a "leitura da família": os livros de piadas são excelentes para isso!
♦ Deixe livros no banheiro.






Período de férias pode ajudar na implantação de limites na educação dos filhos
Usar um cronograma de atividades e permitir brincadeiras só depois de cumprir as tarefas são algumas das medidas adotadas com sucesso por alguns pais na hora de dar limites aos filhos. Quem tem dificuldade, pode aproveitar o período de férias para exercitar a iniciativa.
Na casa da estudante Eduarda Silva, de oito anos, tem hora certa para. Para facilitar na educação e no respeito aos limites, tudo é conversado.

A dona de casa Simone Azevedo, mãe de Eduarda, conta que a filha é bem tranquila. Mesmo assim, deixa claro que é preciso seguir as regras.

Nas gerações passadas os pais exerciam sua autoridade sem muitos questionamentos. Mas isso mudou. Hoje, ouvir, conversar, permitir e dizer não faz parte da rotina de uma família.

Colocar limites não significa ser autoritário, mas sim ter autoridade. Quanto mais cedo os pais colocarem os limites de forma afetiva e com segurança de propósitos, menos problemas os filhos poderão ter na adolescência.

Impor regras e horários ajuda a criança a tolerar frustrações e adiar sua satisfação. Em uma escola de Araxá, os pequenos já sabem desde o início da aula qual é a programação do dia. E tudo tem sua hora.

Aos poucos eles vão aprendendo o que pode ou não, o que é certo ou errado. Todos sabem que na hora de ir para o parquinho, por exemplo, nada de jogar areia para cima.

Aprender a esperar, a compreender que existem outros e que precisam compartilhar, fazem parte do processo.

fonte: megaminas.com





Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba. 1. A educação - não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre. 2. O quarto - não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc... 3. Educar - significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados. 4. É preciso confrontar - o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas. 5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona. 6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. 7.Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer. 8. A criança - deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender. 9. É preciso transmitir aos filhos - a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7, 0. 10. As drogas e a gravidez indesejada - estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente. 11. A gravidez - é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual. 12. Maconha - não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga.A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele pronto. Deve 'abandoná-lo'. 13. A mãe - é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita. 14. Se o pai - ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo. 15. Se o filho - não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo. 16. Não pode prometer - presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade. 17. Quem educa - filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca. 18. Se a mãe - engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também. 20. Videogames - são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida. 21. Professor - tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão. 22. Pais e mães - não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe. 23. O erro - mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo. 24.Filhos drogados - são aqueles que sempre estiveram no topo da família. 25. Cair na conversa do filho - é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final. 26. Dinheiro 'a rodo' - para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar. Frase: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."
Comentário anônimo no site ocamera.com.br








Chantagem Infantil

Thaís, de 5 anos, só termina a lição depois de ouvir da mãe a promessa de que, com a tarefa concluída, ganhará um belo presente. Marcos, de 4 anos, não come enquanto não vê a sua recompensa, um gostoso chocolate. Paula, de 6 anos, ameaça só arrumar o quarto se puder dormir na casa da amiguinha.
Quem nunca viu uma destas cenas? Para desespero dos pais é comum as crianças tentarem negociar coisas como doces, balas, brinquedos ou mesmo a ida à casa dos amigos e ao clube em troca de obrigações como escovar os dentes, fazer a lição de casa, arrumar o quarto, etc. Outras vão mais longe. Usam e abusam da manha e da birra como um artifício para conseguir o que querem. Choram e batem o pé toda vez que a mãe está pronta para sair de casa ou se atiram no chão quando desejam "aquele" brinquedo.
Desde que começam a juntar as primeiras palavras, por volta dos 2 anos, aprendem que a chantagem pode ser uma arma, às vezes, muito eficaz. O aprendizado começa dentro de casa, com os pais. Chantagens como "se você comer tudo a mamãe vai lhe dar um chocolate depois do jantar" ou "se você terminar a lição pode ir à casa do seu amigo" são tão freqüentes quanto o inverso, quando a criança pergunta à mãe se ela comer tudo ganhará o chocolate ou se terminar a lição poderá ir à casa do amiguinho. Pais chantagistas, filhos chantagistas.
Por isso, o primeiro passo para desarmar uma criança chantagista é a auto-análise dos pais. Eles devem se perguntar : "Como eu lido com os limites? "Afinal, a chantagem nada mais é do que uma tentativa de burlar a regra, uma dificuldade de aceitar as normas ou de se deparar com a falta de algo ou de alguém. Se os pais não souberem aceitar seus próprios limites, dificilmente conseguirão passá-los para os filhos. Muitos deles têm dificuldade de encarar suas frustrações e, por isso mesmo, não agüentam ver os filhos sofrerem, porque querem um brinquedo novo. Perdem de vista que vai ser melhor para a criança dizer um não com amor, carinho e firmeza do que deixar que ela faça o que quer. Como começa? Geralmente, o caminho que leva à chantagem é longo. Começa com uma ou mais tentativas da criança de negociar uma "lei" dentro de casa. Se ela vê que os pais responderam à tentativa com um não duvidoso, insiste e, como último recurso, chantageia. Os pais, com freqüência, caem na armadilha. Alguns acham que é mais fácil aceitar o acordo do que agüentar a manha, a birra ou o mau humor deles. Outros amenizam a culpa que sentem satisfazendo todas as suas vontades. Independentemente do motivo, o engano pode custar caro. Criança chantagista pede sem parar, não sabe o que quer e nunca está satisfeita. As conseqüências que isso tem na vida adulta são muitas : dificuldades de se adaptar a leis, a regras e a valores da sociedade e até de convivência com as pessoas. Afinal, agüentar um chantagista é uma tarefa difícil.

Chantagem não pode virar regra É claro que há tipos e tipos de chantagens. E nem todas chegam a causar danos tão sérios para a criança. Tudo vai depender da intensidade, do jeito que ela é feita e do tipo de relacionamento que a mãe tem com o filho. De um modo geral, quando a chantagem vira regra e serve para explicar por que a criança tem que fazer algo é um mau sinal. Por exemplo, seu filho precisa comer para viver e não porque vai ganhar um chocolate. Ele deve escovar os dentes para que eles não tenham cárie e não por que vai poder ir à casa do amiguinho. É isso que os pais têm que deixar claro para a criança. Se usarem a chantagem o tempo todo e prometerem um chocolate cada vez que a criança comer, não vão estar ensinando que ela precisa se alimentar porque isso é importante para a vida dela. É claro que se um dia a mãe fala : "Eu vou dar um chocolate se você comer tudo", não vai estar causando nenhum problema muito grave para a criança. O que não convém é deixar isso acontecer sempre, de tal forma que a criança só come se a mãe lhe der chocolate. Ou o contrário. A mãe oferecer um chocolate cada vez que a criança comer tudo. A chantagem torna-se, então, um vício e a relação passa a ser feita na base da troca e da recompensa.O que fazer para escapar? Muitos pais só percebem o problema quando a criança já foi longe demais e só se relaciona com as pessoas por meio da chantagem. Corrigir isso implica mudar de atitude. Os pais devem deixar muito claro os limites e parar para analisar em que situações estão tendo dificuldades de dizer não. A criança tem que perceber que daí para frente a vida vai mudar. Não vai mais ganhar um chocolate para terminar o jantar ou um brinquedo para arrumar o quarto. No começo, ela vai brigar e os pais vão ter de ser firmes.
A única maneira de vencer a parada é compreender que colocar limite é uma maneira de amar.




Como os pais podem auxiliar os filhos a enferentar a timidez?

Crianças e adolescentes tímidos geralmente mantêm relações insuficientes com seus amigos e apresentam um padrão de conduta com carência ou déficit de relações interpessoais.?No tratamento da timidez de crianças e adolescentes é preciso também sensibilizar a família e os professores, uma vez que essa problemática se caracteriza por uma situação de comportamento internalizado, que não afeta diretamente o meio onde a criança ou o adolescente vive. Os problemas externalizados - tais como impulsividade e agressividade - chamam mais a atenção da família e dos educadores, por afetarem diretamente essas pessoas?, afirma a psicóloga Adriana de Araújo, especializada em hipnoterapia educativa.

Relacionar-se com companheiros da mesma faixa etária é fundamental para o jovem não correr riscos de apresentar dificuldades emocionais em seu desenvolvimento. A timidez aguda, se não tratada de forma adequada, pode trazer transtornos futuros para os adolescentes e seus familiares.

Tímido, pra sempre tímido?

O senso comum prega que, uma vez tímido, sempre tímido... Ao longo dos últimos vinte anos, porém, os estudos sobre o comportamento humano têm revelado que a timidez, ao contrário da cor dos olhos ou dos cabelos é uma característica passível de ser mudada. Uma criança inibida ?não está condenada? a ser um adulto retraído. Publicada na revista americana Current Directions in Psychological Science, uma pesquisa sobre o assunto dá pistas de como se pode ajudar as crianças a vencer a inibição.

Diante de um desconhecido, a criança tímida esconde o rosto, agarra-se às pernas da mãe ou se esconde atrás delas. Como a mãe é o modelo de socialização do filho nos primeiros anos de vida, cabe a ela ajudá-lo a enfrentar situações desconfortáveis. Como se consegue isso? ?Agindo naturalmente. Não adianta querer que o filho introvertido vire, de uma hora para outra, a criança mais popular da escola - provavelmente, ele nunca o será. E não há nada de errado nisso. Exigir de uma criança o que ela não pode dar só aumenta a sua angústia e reforça o seu comportamento retraído?, defende Adriana de Araújo. A receita para ajudar uma criança a vencer a timidez é ir devagar, respeitando seus limites. Aos poucos, a tendência é que ela se solte e faça mais amigos.

A criança tímida deve aprender que as mudanças são necessárias e não ameaçadoras. ?E importante saber que podemos ser tudo aquilo que desejamos ser, desde que haja planejamento, tempo, perseverança e capacidade de adaptação, pois ninguém está condenado a viver apenas da forma com a qual está habituado.

Da mesma forma que a timidez excessiva é prejudicial, a extroversão desmedida também não é desejável. Um pouco de timidez é sempre útil. Ela nos torna mais cautelosos, atentos ao comportamento e aos sentimentos dos outros e menos impulsivos.

A seguir estão relacionadas algumas razões para o surgimento da timidez:

• Baixo auto-estima - a criança ou o adolescente quer coisas diferentes do que ela pode realizar, deixando de dar valor a tudo o que é e o que possui. Atribui ao outro uma importância maior. Deixa de governar a si próprio e passa a viver a mercê de idéias fantasiosas de um outro que pune, é rígido e severo. Cada criança possui suas peculiaridades, diferenças, semelhanças e acima de tudo: é única. Não há valor maior que esse;

• Vergonha - a idéia de um "defeito" no ser é a percepção de que há algo errado, de que alguma coisa não está certa e que todos vão reparar, achar graça ou se ofender com aquele comportamento. A criança envergonhada tem vontade de esquecer o que aconteceu, de se esconder, desaparecer e até mesmo sumir. Esta forma de pensar leva ao isolamento. Quando a criança está sozinha ou próxima de pessoas que confia, sente-se protegida, pois não há crítica de outros e não há ninguém que possa reclamar ou mesmo corrigir tais erros. A maior falta existente não está no erro cometido, mas na incapacidade de corrigi-lo;

• A crítica e a rigidez consigo mesmo, o medo de errar e o perfeccionismo - pensamentos de inadequação, achar-se diferente, querer acertar sempre. Pessoas tímidas perdem excelentes oportunidades de aprender a conviver com as demais por medo de se expor, trocar idéias e experiências. ?É só errando que se aprende...?.

• À agressão - a timidez pode vir dissimulada através de comportamentos agressivos, geralmente expressos pelo adolescente. Momentos de raiva ou até mesmo de indiferença mantêm as outras pessoas à distância, evitando o contato, que para as pessoas tímidas se torna terrivelmente ameaçador.

dicasdepediatria.blogspot.com
FONTE: COMUNIQUE-SE - Postado por Nany de Castro






Dever de casa

     Apesar das inúmeras mudanças da prática pedagógica o dever de casa resistiu ao tempo e ainda é um fator importante no processo de ensino-aprendizagem de qualquer escola, seja pública ou particular. Infelizmente esta prática é mal compreendida por muitas pessoas e podem ter efeito contrário: criar indisposição nos alunos ao estudo, dificultar a relação com o professor e até mesmo com a família.(Gestão Educacional. setembro.2011)
     Não é intensão da escola passar dever de casa para adiantar conteúdo, ou manter o aluno ocupado. De acordo com a professora Tânia Resende, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) numa matéria da Revista Gestão Educacional sobre o assunto, "as funções do dever de casa são múltiplas: fixar os conteúdos aprendidos em sala, desenvolver hábito de estudo e, inclusive estimular a autonomia do aluno". O professor elabora um dever que possa ser feito pelo aluno sem a ajuda de adultos, desta forma o próprio aluno descobre suas dificuldades e desperta a vontade de querer superá-las.
     A seguir vejamos o que diz alguns trechos de uma  matéria da Revista Gestão Educacional, edição de setembro/2011 a respeito da quantidade do dever de casa e o papel da família-escola neste assunto:

Não existe uma medida exata da quantidade de tarefas que deve ser passada ao aluno para que ele tenha mais sucesso no processo de aprendizagem. De uma lado, sempre haverá famílias que não têm tempo de acompanhar a tarefa e acham que a escola passa "dever demais". Do outro lado, há aqueles pais que associam, erroneamente, a quantidade de atividades para casa à qualidade do ensino oferecido pela escola.

     "Nem oito, nem oitenta", o professor tem conhecimento da capacidade dos seus alunos e planeja atividades que possam ser realizadas em pouco tempo, o que depende muito da realidade de cada um.

Um dos papéis atribuídos à lição de casa é o dever de servir como uma ponte entre a escola e a família. É por meio dele que pais e mães podem acompanhar a vida escolar de seus filhos. mas nem sempre essa relação ocorre de forma harmoniosa. Em um extremo estão aqueles que acham que devem fazer o dever de casa pelo filho, no outro, as famílias que acreditam que a tarefa de  ensinar cabe unicamente a instituição de ensino.

     O pai ou a mãe jamais deve fazer a tarefa pelo filho, cabe a eles o acompanhamento se essas tarefas estão sendo feitas, o incentivo para o hábito de estudar em casa, a observação das dificuldades para que possam ser relatadas ao professor e superadas com a determinação de todos.




A Difícil Arte de Dizer Não aos Filhos


Você costuma dizer "não" aos seus filhos?
Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?
Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.
Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfaze-los?
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?
Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...
O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter. Estamos, indiretamente, valorizando o ser.
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.
Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.
Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.
Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada"
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.
Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.
Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.
Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.
Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.
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O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.
Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal.


Como os pais podem auxiliar os filhos a enfrentar a timidez?