quarta-feira, 29 de agosto de 2012

8 razões para ir à reunião de pais e mestres



 
Texto: Cynthia Costa
 
A reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar
 
O professor do seu filho conhece suas expectativas em relação ao trabalho dele? E você: sabe exatamente como é o dia-a-dia da criança na escola? Sabe como ela se relaciona com o professor e os colegas? Se você frequenta as reuniões de pais e mestres e mantém um diálogo constante com os profissionais que cuidam da Educação do seu filho, provavelmente deve estar com todas essas questões esclarecidas e, portanto, sentindo-se mais seguro.

Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno", define a pedagoga Isa Spanghero Stoeber, uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer?, da editora Casa do Psicólogo.

Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro Propostas para reunião de Pais, da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."

Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências", explica Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo.

Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
 
Conhecer a escola a fundo
Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola onde seu filho estuda. Mesmo que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. Você pode, por exemplo, ter concordado de início com o fato de os professores passarem longos deveres de casa todos os dias. Mas, com o tempo, ao ver seu filho sempre atolado em lições e sem tempo para outras atividades, você pode passar a questionar essa atitude e a metodologia da qual ela faz parte. Nesse caso, é provável que, na reunião, coordenadores e professores expliquem por que, para aquela instituição, as tarefas diárias são consideradas tão importantes. "Nas reuniões, expomos aos pais a nossa proposta", sintetiza Carmen Silvia Galluzzi, psicóloga educacional do Colégio Oemar, de São Paulo, e professora do Centro Universitário Assunção (Unifai), também da capital paulista.
 
Acompanhar o aprendizado
Ponto alto nas reuniões, o processo de aprendizado das crianças costuma ser discutido para que os pais possam acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, ou, no mínimo, ter referências sobre a fase da criança ("Ela já devia estar lendo?", "E escrevendo?"). É também um momento propício para tirar dúvidas que surgem no ambiente doméstico, principalmente sobre as tarefas que são solicitadas aos alunos. "Posso ajudar meu filho no dever de casa?", "Por que é importante que ele faça todas as tarefas?", "Ele precisa estudar todo dia?".

É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus discursos. "Isso evita que a criança tenha conflitos", explica Isa Stoeber, referindo-se às situações em que os pais, por exemplo, cobram outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em detrimento do dever de casa. "É prejudicial quando os pais cobram uma coisa e a escola outra, porque a criança acaba se sentindo sempre em falta com alguém", conclui Isa, que também é terapeuta de família.
 
Esclarecer dúvidas de interesse geral
"Será que a escola não está aplicando muitos trabalhos em grupo?", "Por que meu filho tem tanta coisa para estudar?", "Por que eles precisam de tantos livros didáticos?". Questões como essas são de interesse coletivo, portanto podem perfeitamente ser levadas para as reuniões de pais. O calendário anual, as excursões e as viagens e os materiais solicitados ao longo do ano também são assunto nos encontros. "A reunião de pais e mestres não visa o individual, mas sim o coletivo", diz Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, em São Paulo. Portanto, as informações que serão trocadas entre todos os presentes devem ser de interesse geral, evitando prolongar demais a duração da reunião. "O pai que sente que o filho tem alguma dificuldade ou particularidade que mereça ser discutida deve fazer isso em um horário reservado", completa Flores. Assim, para que o encontro se torne mais proveitoso, é interessante que os pais levem questões que poderão ser abordadas naquele momento, beneficiando a todos.
 
Firmar parceria com a escola
Para a especialista Isa Stoeber, existe hoje uma confusão acerca dos limites pedagógicos e educacionais. Por um lado, a escola acha que os pais estão delegando obrigações demais para a instituição (ensinar, educar, formar caráter); por outro, os pais reclamam que a escola não cumpre seu papel como deveria. O que muitos não percebem é que a relação deve ser de parceria e de cumplicidade, e as reuniões de pais e mestres têm a função de mostrar que isso é possível, chamando os pais para participarem e dividirem responsabilidades, lembrando que a formação em casa complementa a da escola e vice-versa. É função dos pais dar bons exemplos, estimular a criança a ler, mostrar a importância de ela cumprir com seus compromissos, entre muitas outras. "Os professores devem aproveitar as reuniões para explicar às famílias como elas podem estimular as crianças, ajudá-las nas pesquisas, com o dever de casa, mas sem, é claro, assumir completamente essas tarefas", esclarece Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo. Trabalhar em parceria - com cada um desempenhando o seu papel - é, ainda, essencial para a criança se sentir amparada e assistida.
 
Entender as crises da idade
Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em geral.
 
Conhecer para poder ajudar
Muitas escolas, percebendo a dificuldade das famílias para lidarem com certos comportamentos dos filhos típicos da idade, aproveitam as reuniões de pais para promover palestras esclarecedoras. Com isso, a presença nesses eventos se torna ainda mais imprescindível. Quando se tem conhecimento, se consegue ajudar de forma mais eficiente. Uma palestra bastante ministrada nas escolas é sobre sexualidade. A intenção é mostrar para as famílias o quanto é fundamental tratar o tema com naturalidade, procurando sempre conversar com os filhos e manter uma relação de proximidade, amizade e cumplicidade. "A escola é um espaço capaz de abrir esses canais de debate e entendimento", acredita a professora Carmem Galluzzi.
 
Mais confiança para todos
Como você deve ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.
 
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Parabéns aos estagiários; OZI MARIA DO ROSÁRIO XAVIER, ANTÔNIO LUIZ DE ARAÚJO NETO E GLEICIANE GURGEL ALMEIDA, do curso de Pedagogia da Universidade Estadual vale do Aracajú pelo bom desempenho nas atividades.






quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Criança tem que se sujar - Mania de limpeza pode atrapalhar o desenvolvimento da criança.

 
Quando as crianças passam a freqüentar escolas, normalmente algumas mães reclamam da sujeira e das manchas de tinta, massinha ou terra em suas roupas.
Se a escola não possui ou não exige o uso do uniforme é bom que as mães separem algumas roupas para dar maior liberdade aos pequenos.
Quando a escola exige o uniforme, é bom adquirir uma quantidade suficiente para que dê tempo de lavá-los e deixá-los em boas condições de uso.
Os pais devem ser compreensivos quanto a isso, pois é muito difícil para a professora impedir que os alunos se sujem, já que tem atividades que envolvem o uso das tintas, argila, massinha, além de brincar no parquinho de areia ou mesmo mexer numa horta.
 
 
 
 
Crianças precisam brincar muito, pois o processo ensino-aprendizagem acontece nas relações que elas estabelecem com seus amigos e professores, numa troca de diálogos e experiências que são saudáveis para sua vida.
Nesse momento tão gostoso, ter que se preocupar em cuidar da roupa e em não se sujar pode deixar a criança inibida, causando-lhe problemas de ordem emocional.
Pais que tem mania de limpeza e de organização excessiva podem passar essa mania para os filhos, fazendo com que os mesmos comportem-se da mesma forma diante de alguma coisa que, aparentemente, não esteja tão limpa ou arrumada.
Essas crianças sofrem muito, pois se sentem pressionadas a deixar de lado atividades que seriam prazerosas para sua vida, para ficarem sentadas, quietas ou observando outras crianças se divertindo.
É importante que pais e educadores fiquem atentos quanto a essas atitudes, pois podem estar indicando que algo não vai bem, causando-lhe neuroses e sérios problemas.
Uma criança pode tornar-se extremamente tímida, por sentir medo de se sujar, para não levar bronca dos pais, criando uma sensação de insegurança quanto às brincadeiras, passando a ter medo de se expor e de ser julgado pelos mesmos.
Outro problema pode ser por sentir que os pais não valorizam as coisas que ela consegue fazer, aquilo que ela produz. Aos poucos vai internalizando que só os agrada quando está quieta e limpa, passando a procurar manter sempre essas atitudes ou levando-o ao extremo, com maus comportamentos e atitudes de rebeldia, a fim de chamar a atenção dos mesmos.
 
 
 
 
 
Assim, é importante que as crianças tenham liberdade para brincar, pois as brincadeiras que sujam são muito saudáveis e levam ao desenvolvimento e ao equilíbrio emocional, além de criar anticorpos que o ajudarão a manter uma boa saúde.
 
Por Jussara Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


SANGRAMENTO DO NARIZ (EPISTAXE)
 
O que é?
 
É a perda de sangue pelo nariz ou através deste para a boca. (epistaxe: epi = oriundo de cima, staxis = sangramento). Ocorre mais freqüentemente em crianças, devido ao traumatismo digital (dedo no nariz) e fragilidade eventual da região.
Como ocorre ?
Os vasos sangüíneos que nutrem a cavidade nasal rompem por vários fatores que normalmente são identificados facilmente ao exame otorrinolaringológico. As causas mais comuns são as infecções virais ou bacterianas, as crises alérgicas, os traumatismos com o dedo, ambientes muito secos, traumatismos externos, medicamentos tópicos, drogas como a cocaína, fragilidade dos vasos sangüíneos (varizes, pequenos tumores).
A porção mais anterior do septo nasal (parede que divide o nariz em duas narinas) apresenta vasos sangüíneos frágeis. A maioria das epistaxes ocorre em crianças ou adultos jovens na porção anterior do septo, onde estes vasos sangüíneos sofrem lesão pelos fatores citados acima.
O que fazer ?
Não se angustie, esclareça suas dúvidas e procure seu médico otorrinolaringologista.
A maioria das epistaxes têm resolução espontânea em , aproximadamente, 10 minutos e não necessitam atendimento médico. Devemos comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por alguns minutos. Se esta compressão com o dedo não obtiver resultado, coloque um algodão embebido em água oxigenada ou em soluções com vasoconstrictores na narina afetada (após assoar o naiz) e aguarde.
Sente ereto, não deite a cabeça para trás. Isto reduz a pressão sobre as veias do nariz e evita que o sangue seja deglutido (Não abaixe a cabeça também).
Após cessar o sangramento, não assoe o nariz nos próximos 7 dias e coloque pomadas de indicação médica no lado afetado três vezes por dia. Não introduza nada nas narinas. Não tente limpá-las com cotonete, dedo, pinças, lenços, papel higiênico. Use umidificadores para melhorar o ambiente seco, ou respire em cima de uma xícara com água quente (vapor).
Caso o problema se prolongar ou retornar, procure um especialista para o tratamento adequado.
O médico pode realizar a cauterização (química ou térmica) dos vasos sangüíneos afetados e controlar sua cicatrização.
Algumas vezes se faz necessário o tamponamento nasal nas mais variadas formas (algodão, gaze, esponjas ou materiais expansíveis) por um período de 24 a 48 horas. Quando retirados, quase a totalidade dos problemas estão em fase de cicatrização.
Pacientes com doenças da coagulação sangüínea (hemofilia) ou uso crônico de medicamentos que afetem a coagulação (aspirina, anticoagulantes orais ou injetáveis) devem ter sua dosagem adequada ou suspensos momentaneamente.
Pacientes em quimioterapia, com leucemia, ou pós-radioterapia sofrem freqüentemente de epistaxes de repetição.
Sangramentos de maiores proporções, mais prolongados ou já tamponados, posteriormente devem ser tratados com cirurgia para ligadura ou eletrocauterização destas artérias ou retirada dos tumores causadores (pólipos, tumores), preferencialmente sob anestesia geral.

domingo, 12 de agosto de 2012

ONTEM 11/08 TIVEMOS PROBLEMAS COM O NOSSO PROVEDOR E DEIXAMOS DE PARABENIZAR OS ALUNOS PELO SEU DIA.
APESAR DE HOJE NÃO ESTARMOS 100% QUEREMOS DEIXAR OS PARABÉNS PARA TODOS OS PAIS NESSE DIA DEDICADO AQUELE QUE TRANSMITE LIDERANÇA, CONFIANÇA E EXEMPLO PARA TODA A FAMÍLIA.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Parabéns pra você...


     Hoje é dia da nossa querida diretora "Tia Gracinha" soprar as velinhas e comemorar mais um ano de vida.
      Deus ilumine o caminho desta mulher guerreira, que batalhou para concretizar o sonho de ver crianças sendo educadas com amor e afetividade.
      Nascida no município de Sousa-PB, sempre estudou em escolas da rede pública. Durante sua trajetória como aluna observava a grosseria e falta de afeto de professores carrascos, desmotivados e sem vocação. Resolveu então dedicar-se a pedagogia, hoje é professora em uma creche municipal, trabalha com EJA (Educação de Jovens e Adultos) e mantem na ativa a maior realização de sua vida, o EDUCANDÁRIO SANTA MARIA DAS GRAÇAS, esse "lugarzinho especial" como citou uma ex-aluna no nosso Facebook.
PARABÉNS TIA GRACINHA, MUITAS BENÇÃOS E MUITOS, MUITOS ANOS DE VIDA!!!