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Obs: resumo.
Artigo desenvolvido a partir de solicitação de entrevista sobre o
tema,
Jornal Correio Braziliense
Repórter responsável: Gláucia
Chaves
Postado por Simone Ávila
Fonte: psicologiainfantilsa.blogspot.com.br
Hoje gostaria de falar com vocês sobre um assunto importante. Este
pode nos levar a reflexões e conclusões benéficas na educação e comportamento
das crianças.
Trata-se da AUTO-ESTIMA. E como poderíamos lidar com esta questão em
nosso cotidiano de pais e cuidadores.
Quanto elogios podem ser benéficos, e em que ponto tornam-se maléficos
se supervalorizam a criança?
As crianças quando podem fazer algumas coisas, do ponto de vista
físicos e cognitivos, dão sinais da necessidade de independência neste quesito
de alguma forma. É preciso que os pais fiquem atentos, dêem espaço para que os
filhos possam experimentar o mundo, com a supervisão não mais do que
necessária, e assim desenvolverem-se da forma mais saudável possível.
Estar presente, auxiliar neste desenvolvimento, facilitar - e não
fazer por eles - o que já podem fazer sozinhos. Elogiar quando alcançarem uma
nova conquista, estimular a vencer obstáculos, ouvir seu filho naquilo que
muitas vezes você não tem o menor interesse, mas que para ele é importante, são
ações que vão de encontro à saúde e ao bem estar na vida presente e futura,
construindo uma imagem positiva de si mesmo,
auto-estima e sentindo-se uma pessoa capaz se ser amada, amar-se e amar
aos outros.
As atitudes e comentários de pais, professores e cuidadores com
relação à criança são muito importantes na construção da auto-estima. Ao invés
de criticar veementemente, repetir por vezes infindáveis que ele não consegue
fazer algo ou ainda que sua incapacidade naquele momento reflete sua
incapacidade como pessoa, ajude-o a encontrar formas diferentes de realizar
aquele intuito, formas que facilitem a aprendizagem e a chegada no objetivo
final. Visto que, NUNCA podemos esquecer que “ninguém nasce sabendo”, e ninguém
é obrigado a saber algo que não lhe foi ensinado. Muitas vezes age-se com a
criança como se ela já soubesse daquele comportamento ou ação, quando a verdade
é que isto nunca foi lhe ensinado, apresentado. Como se ela fosse dotada da
experiência e instrumentos de um adulto. Ela ainda precisa de uma longa estrada
para chegar até aí. Aliás, da sua PRÓPRIA estrada!
Os atos de elogiar, estimular, facilitar se referem muito mais, na
laborosa arte de educar, ao desenvolvimento de um auto-conceito positivo no ser
humano, e que será a base para um enfrentamento produtivo da vida, do que a
construção de um “eu” inabalável.
Portanto, sejamos sensatos, estimuladores e facilitadores do
enfrentamento do mundo para estes serezinhos tão especiais que nós decidimos
por neste mundo. E é bem provável que nesta tentativa de sermos melhores para
eles, por amor... possamos nos tornar melhores para nós mesmos!
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