quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ELOGIAR, ESTIMULAR E FACILITAR – VERBOS SAUDÁVEIS

Imagem da Internet

Obs: resumo.
Artigo desenvolvido a partir de solicitação de entrevista sobre o tema,
   Jornal Correio Braziliense
   Repórter responsável: Gláucia Chaves
Postado por Simone Ávila

Fonte: psicologiainfantilsa.blogspot.com.br


Hoje gostaria de falar com vocês sobre um assunto importante. Este pode nos levar a reflexões e conclusões benéficas na educação e comportamento das crianças.
Trata-se da AUTO-ESTIMA. E como poderíamos lidar com esta questão em nosso cotidiano de pais e cuidadores.

Quanto elogios podem ser benéficos, e em que ponto tornam-se maléficos se supervalorizam a criança?

As crianças quando podem fazer algumas coisas, do ponto de vista físicos e cognitivos, dão sinais da necessidade de independência neste quesito de alguma forma. É preciso que os pais fiquem atentos, dêem espaço para que os filhos possam experimentar o mundo, com a supervisão não mais do que necessária, e assim desenvolverem-se da forma mais saudável possível.

Estar presente, auxiliar neste desenvolvimento, facilitar - e não fazer por eles - o que já podem fazer sozinhos. Elogiar quando alcançarem uma nova conquista, estimular a vencer obstáculos, ouvir seu filho naquilo que muitas vezes você não tem o menor interesse, mas que para ele é importante, são ações que vão de encontro à saúde e ao bem estar na vida presente e futura, construindo uma imagem positiva de si mesmo,  auto-estima e sentindo-se uma pessoa capaz se ser amada, amar-se e amar aos outros.
As atitudes e comentários de pais, professores e cuidadores com relação à criança são muito importantes na construção da auto-estima. Ao invés de criticar veementemente, repetir por vezes infindáveis que ele não consegue fazer algo ou ainda que sua incapacidade naquele momento reflete sua incapacidade como pessoa, ajude-o a encontrar formas diferentes de realizar aquele intuito, formas que facilitem a aprendizagem e a chegada no objetivo final. Visto que, NUNCA podemos esquecer que “ninguém nasce sabendo”, e ninguém é obrigado a saber algo que não lhe foi ensinado. Muitas vezes age-se com a criança como se ela já soubesse daquele comportamento ou ação, quando a verdade é que isto nunca foi lhe ensinado, apresentado. Como se ela fosse dotada da experiência e instrumentos de um adulto. Ela ainda precisa de uma longa estrada para chegar até aí. Aliás, da sua PRÓPRIA estrada!

Os atos de elogiar, estimular, facilitar se referem muito mais, na laborosa arte de educar, ao desenvolvimento de um auto-conceito positivo no ser humano, e que será a base para um enfrentamento produtivo da vida, do que a construção de um “eu” inabalável.

Portanto, sejamos sensatos, estimuladores e facilitadores do enfrentamento do mundo para estes serezinhos tão especiais que nós decidimos por neste mundo. E é bem provável que nesta tentativa de sermos melhores para eles, por amor... possamos nos tornar melhores para nós mesmos!

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