quinta-feira, 24 de maio de 2012

Princípio de polêmica: Casamento na escola


É compreensível a preocupação do(a) leitor(a) do nosso blog que fez uma "denúncia" no mural de recados: "a turma do 4 ano estará realizando um casamento amanhã 22/05 de xxxxxxxx e xxxxxx (vamos preservar o nome das crianças) era p/ sexta-feira mas vai ser realizado amanhã!!!!vc´s prestem mais ateção nessa turminha!!!!".

Nossas professoras e demais funcionários estão sempre atentos ao comportamento dos alunos. Mas bem sabemos que nem pais, nem professores são capazes de controlar o que as crianças pensam, comentam e aprendem com o mundo ao seu redor.
É inaceitável para os pais que seus filhos com 10, 11 anos estejam conversando com coleguinhas a respeito de beijo, selinho, namorar, gostar... Mas o fato que as  novas gerações são precoces, e a psicologia explica que desenvolvimento não se restringe a alguns aspectos ou áreas da vida e do próprio ser. É difícil? É. Mas é a realidade.
Muitas pessoas criticam as telenovelas por apresentarem cenas de sexo, violência, desordem, etc... e dizem que incentivam aos espectadores, ou seja somos manipuláveis. Mas se é assim, por que não tentamos imitar as coisas boas?  Na realidade a telenovela retrata a vida como ela é.
Ultimamente as telenovelas vem mostrando casos de paixão entre crianças (atualmente duas telenovelas abordam este tema), mas não é uma novidade, no ano de 1991 foi lançado o filme "Meu primeiro amor" estrelado por Macaulay Culkin e Anna Chlumsky e dirigido por Howard Zieff, esse filme fez muito sucesso e trata de uma paixão entre duas crianças (pena que o menino morre) e se nos aprofundar-mos numa pesquisa veremos que esse não é um assunto exclusivo do novo milênio.

Para encerrar vejamos o trecho de uma matéria da ISTO É edição:1952 - 28.Mar.2007

Muitos pais questionam se é hora de o filho se apaixonar. É uma postura inócua: a situação está posta e, de resto, amores não chegam em momentos agendados. O fundamental é mostrar acolhimento e reforçar os laços de confiança. Outro aspecto importante é respeitar o ritmo da criança e deixá-la tomar a iniciativa de falar sem pressões. Isabella Scuotto, dez anos, não gosta de comentar seus sentimentos com os adultos, mas confessou à mãe estar apaixonada. A menina costuma se arrumar com capricho para ir à escola. Passa batom, faz tudo para chamar a atenção do seu amor platônico, um colega de escola. Até agora, o menino não desconfia do que se passa porque Isabella não teve coragem de contar. “Quando estou ao lado dele, minha testa sua e tenho de respirar fundo para parecer normal”, relata. A estudante fez com a mãe, Fernanda Pavani, um pacto de segredo – o pai é ciumento e pode reclamar. Situação, aliás, que deve ser contornada. “Os pais precisam lidar com o crescimento dos filhos. Este é o primeiro anúncio de que a criança está se abrindo para o mundo”, explica a psicóloga Lisete Calef, também especializada em atendimento infantil.

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