"Um casal, procurou um rabino para se aconselhar sobre a educação de seu filho de 12 anos, aos quais ele respondeu: – “Vocês me procuraram com 12 anos de atraso. Um ser humano é como uma árvore. Se você fizer um arranhão no galho de uma árvore crescida, afectará somente aquele galho. Porém, se fizer um risco numa semente, a árvore jamais crescerá recta, se é que chegará a crescer.”Tratar da temática da importância da família no desenvolvimento e aprendizagem infantil é abrir um leque para muitas reflexões, pois o ambiente familiar é o primeiro e mais significativo para a interiorização de valores, criação de hábitos e aprendizagens variadas.
Quanto mais estimulador esse ambiente for, mais a criança se desenvolverá de maneira harmónica; em contrapartida, quanto mais conflitivo, carente de afectividade, maiores problemas trará à criança em formação.
De 0 a 6 anos ocorre um processo de complexidade do ser humano que não se repetirá durante todo seu desenvolvimento. Seis anos na vida de uma criança representam muito mais do que seis anos na vida de um adulto, pois nesse período a criança passa por muitas transformações que irão influenciar fortemente toda sua vida futura.
O desenvolvimento é parte da vida, está profundamente marcado pelo contexto social do qual a criança participa. Os comportamentos que cada criança apresenta e as respostas que dá tem relação com o seu quotidiano. Consequentemente, crianças diferentes, com vidas diferentes e recebendo estímulos diferentes, estão expostas a problemas e a formas de solucioná-los diferentes e constroem padrões de referência e de comportamento diferentes.
Nessa fase, as crianças precisam de uma dedicação muito grande de seus pais. Algumas atitudes que os pais devem ter em mente para contribuir na educação de seus filhos: demonstrar afecto frequentemente; mostrar interesse pelas coisas que acontecem à criança; confiar em suas possibilidades; cumprir os acordos e normas estabelecidas com firmeza, mas também com certa flexibilidade; marcar limites coerentes e acessíveis; estimular os filhos a emitirem sua própria opinião e levá-la em conta quando as situações possibilitarem; estabelecer uma relação de respeito mútuo.
Os pais precisam lembrar sempre que o cérebro de uma criança de 0 a 6 anos é como uma esponja, que absorve o que a cerca. Precisam estar com seus filhos, responder suas perguntas, brincar com eles, estar atentos às etapas de seu desenvolvimento, participar de sua vida escolar, oferecer-lhes actividades variadas, enfim, acompanhar sua infância e, principalmente, fazer parte dela.
Finalizo citando Celso Antunes, que resume de uma maneira genial o papel dos pais no desenvolvimento das crianças: “Que os pais nunca se recolham na omissão da dúvida, que ajudem suas crianças a ampliar os espaços de suas referências e estimulem com serenidade, mas ardor, suas muitas linguagens, suas inúmeras inteligências, transformando alguns momentos das crianças com quem convivem em instantes de afecto, companheirismo, entusiasmo e paixão.
Que não se atemorizem com inevitáveis erros, mas privilegiem a intenção sincera do acerto. E que não aguardem a maturidade de se tornarem avós para a ousadia da entrega e a sublime missão de construir o futuro.” (Antunes, 1999)
Marindia Beskow Simonis/Professora e Psicopedagoga Institucional
Quanto mais estimulador esse ambiente for, mais a criança se desenvolverá de maneira harmónica; em contrapartida, quanto mais conflitivo, carente de afectividade, maiores problemas trará à criança em formação.
De 0 a 6 anos ocorre um processo de complexidade do ser humano que não se repetirá durante todo seu desenvolvimento. Seis anos na vida de uma criança representam muito mais do que seis anos na vida de um adulto, pois nesse período a criança passa por muitas transformações que irão influenciar fortemente toda sua vida futura.
O desenvolvimento é parte da vida, está profundamente marcado pelo contexto social do qual a criança participa. Os comportamentos que cada criança apresenta e as respostas que dá tem relação com o seu quotidiano. Consequentemente, crianças diferentes, com vidas diferentes e recebendo estímulos diferentes, estão expostas a problemas e a formas de solucioná-los diferentes e constroem padrões de referência e de comportamento diferentes.
Nessa fase, as crianças precisam de uma dedicação muito grande de seus pais. Algumas atitudes que os pais devem ter em mente para contribuir na educação de seus filhos: demonstrar afecto frequentemente; mostrar interesse pelas coisas que acontecem à criança; confiar em suas possibilidades; cumprir os acordos e normas estabelecidas com firmeza, mas também com certa flexibilidade; marcar limites coerentes e acessíveis; estimular os filhos a emitirem sua própria opinião e levá-la em conta quando as situações possibilitarem; estabelecer uma relação de respeito mútuo.
Os pais precisam lembrar sempre que o cérebro de uma criança de 0 a 6 anos é como uma esponja, que absorve o que a cerca. Precisam estar com seus filhos, responder suas perguntas, brincar com eles, estar atentos às etapas de seu desenvolvimento, participar de sua vida escolar, oferecer-lhes actividades variadas, enfim, acompanhar sua infância e, principalmente, fazer parte dela.
Finalizo citando Celso Antunes, que resume de uma maneira genial o papel dos pais no desenvolvimento das crianças: “Que os pais nunca se recolham na omissão da dúvida, que ajudem suas crianças a ampliar os espaços de suas referências e estimulem com serenidade, mas ardor, suas muitas linguagens, suas inúmeras inteligências, transformando alguns momentos das crianças com quem convivem em instantes de afecto, companheirismo, entusiasmo e paixão.
Que não se atemorizem com inevitáveis erros, mas privilegiem a intenção sincera do acerto. E que não aguardem a maturidade de se tornarem avós para a ousadia da entrega e a sublime missão de construir o futuro.” (Antunes, 1999)
Marindia Beskow Simonis/Professora e Psicopedagoga Institucional
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